Perto da favela
Perto da
favela caminhava uma moça
Era jovem
bem apessoada
Não estava
parada numa esquina
Mostrando
seu lindo decote
Também não
estava exibindo
Andava em
direção ao shopping
Fora
comprar para se seu presente de aniversário
Com os
cabelos presos no alto da cabeça
Deixando o
pescoço nu
Estava
vestida um macacão preto
Deixando
de fato as pernas a mostra
E usava
coloridas sandálias de salto alto
Que a
tornava ainda mais sexy
O sol
daquela tarde aumentou a temperatura
E sua pele
ficou um pouco úmida de suor
Um carro
pára do outro lado da avenida
E o
motorista faz sinais para ela
Pensando
em se auto-presentear
Com lindas
roupas de verão
Ignora o
sujeito como se não tivesse visto
Portanto o sem vergonha faz o retorno e pára ao lado dela
Irritada ela pergunta: O que quer?
Ele
responde faceiro: Quero você.
Porém
achando um desrespeito com as jovens da comunidade
Olha para
ele e antes que este fizesse
Qualquer
gesto com a boca
Ela
respira para conseguir falar sem alterar a voz
Depois
limpa a garganta
Com as
palavras que estava atravessada em seu íntimo e ordena
Não me olhe com essa arrogância. Criatura insolente!
Achas tu que toda garota da favela
Vende o corpo para usar drogas?
Sai antes dele e continua seu percurso para o shopping
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